O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) investiga um possível caso de gripe aviária H5N1 em uma propriedade rural de Nova Brasilândia (223 km de Cuiabá). A suspeita, divulgada no domingo (18), envolve uma criação de aves voltada para a subsistência familiar.
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Segundo o governo federal, além de Mato Grosso, outros cinco casos estão sob investigação em diferentes estados do país. O painel oficial do Mapa já confirma dois casos da doença: um em uma granja comercial em Montenegro (RS) e outro no zoológico de Sapucaia do Sul (RS), onde cisnes morreram.
Casos em investigação:
Ipumirim (SC) – granja comercial
Aguiarnópolis (TO) – granja comercial
Triunfo (RS) – produção familiar para subsistência
Gracho Cardoso (SE) – produção familiar para subsistência
Salitre (CE) – produção familiar para subsistência
Nova Brasilândia (MT) – produção familiar para subsistência
O primeiro foco confirmado em granja comercial foi registrado na última quinta-feira (15), em Montenegro (RS).
Sem risco no consumo de carne e ovos
O Mapa reforça que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. "A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo", informou o ministério em nota.
O risco de infecção humana pelo vírus H5N1 é considerado baixo e geralmente está associado ao contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas, como ocorre com tratadores ou profissionais do setor avícola.
As autoridades sanitárias já iniciaram a execução do Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária, com o objetivo de conter a disseminação do vírus, preservar a segurança alimentar e evitar impactos na produção. O governo federal também notificou organismos internacionais e parceiros comerciais sobre os casos identificados.