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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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em relação a 2017

Com receita de R$ 17,3 bilhões, Amaggi fecha 2018 com lucro líquido 50% maior

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Com receita de R$ 17,3 bilhões, Amaggi fecha 2018 com lucro líquido 50% maior
A Amaggi, empresa do ex-ministro da agricultura e ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi, teve um lucro líquido 50% maior em 2018, em relação ao ano anterior. A informação foi divulgada pelo site Valor Econômico nesta quinta-feira (18).

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Ainda de acordo com a publicação, a soja representou a maior parte da receita da empresa, e teve um salto de 30% em relação a 2017, muito devido à colheita recorde do grão na temporada 2017/18 e pela alta da demanda chinesa, consequência da ‘briga’ com deste país com os Estados Unidos.

Leia a íntegra da matéria:

Lucro da Amaggi aumentou 50% em 2018

Por Kauanna Navarro

SÃO PAULO - A Amaggi, maior produtora e processadora de grãos de capital nacional, a Amaggi, com sede em Cuiabá (MT), surfou a onda que favoreceu o mercado de soja em 2018 e viu seus resultados anuais melhorarem de maneira expressiva.

Em balanço publicado ontem no “Diário Oficial do Estado do Mato Grosso”, a empresa controlada pela família do exministro da Agricultura, Blairo Maggi, informa que fechou o ano com receita líquida de R$ 17,3 bilhões, 22,4% maior que a do ano anterior (R$ 14,1 bilhões), e lucro líquido de R$ 804,8 milhões, alta de 50,6% na mesma comparação.

O resultado antes de receitas e despesas financeiras líquidas e impostos somou R$ 1,3 bilhão, 62% superior ao de 2017. As receitas financeiras alcançaram R$ 711,1 milhões, aumento de 50%, e as despesas financeiras subiram 53,4%, para R$ 759,8 milhões.

Segundo a companhia, sua receita com exportações avançou 37,9%, para R$ 9,3 bilhões. Também registrou incremento expressivo a receita com serviços prestados — a terceiro, o aumento foi de 75%, para R$ 82,4 milhões. Nessa linha entram os serviços prestados pela Navegações Unidas Tapajós e pela Terminal Fronteira Norte - Logística, duas empresas que têm participação da Bunge Alimentos.

Carro-chefe do agronegócio brasileiro — e da companhia, a soja, representou a maior parte da receita da Amaggi em 2018. A participação foi de 57%, ou cerca de R$ 10 bilhões, 30% mais que no ano anterior. O salto foi determinado pela colheita recorde do grão no país na temporada 2017/18 e pela demanda chinesa aquecida em virtude das disputas do país asiático com os Estados Unidos.

Já o faturamento com milho cresceu 2% em 2018, para R$ 2,2 bilhões, e representou 12,7% das vendas totais. A receita com farelo de soja — tanto comum quanto de alto teor de proteína (hypro) — também aumentou. Com farelo comum o avanço foi de 38,2%, para R$ 303,2 milhões, e com o hypro chegou a 5,2%, para R$ 1,4 bilhão. A quebra de produção na Argentina — grande exportadora do farelo — abriu uma janela de oportunidade para as vendas brasileiras.

Em 2018, a Amaggi também viu os custos subirem em relação a 2017. O consolidado de custos dos produtos vendidos e serviços prestados ficou em R$ 15,5 bilhões, avanço de 20,5% na comparação anual.
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