A balança comercial de Mato Grosso voltou a apresentar recuo no mês de janeiro. No primeiro mês o saldo foi de US$ 604,4 milhões. Apesar de positivo, tendo-se em vista as exportações mato-grossenses serem maiores que as importações, o resultado é inferior aos U$ 715,6 milhões de janeiro de 2016. Em 2015 a diferença entre importações e exportações havia ficado em US$ 528,4 milhões e em 2014 US$ 687,6 milhões.

Ao se comparar com dezembro o saldo da balança comercial apresentou crescimento ante os US$ 429,3 milhões verificados na ocasião.

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As exportações em 2017 começaram com queda de 10,66%, revela a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A retração foi de US$ 789,4 milhões para US$ 705,2 milhões.

Os aumentos em mais de 1000% dos embarques de soja em grão ante janeiro de 2016, de 46,13% do envio de bagaço e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja e de 42,91% de carnes desossadas de bovinos congeladas não foram suficientes evitar a queda puxada pelo milho de 56,08%, algodão de 52,28% e de 12,76% nos envio de farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja.

Segundo a Secex, as importações subiram 36,75% de US$ 73,7 milhões constatados em janeiro de 2016 para US$ 100,8 milhões em 2017.

O aumento das importações mato-grossenses decorre, principalmente, por conta da ureia com 149,45% de acréscimos na aquisição no comparativo com janeiro de 2016. Já cloreto de potássio registrou alta de 13,05% e sulfato de amônio 96,03%.