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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Bancários de 350 agências de Mato Grosso entram em greve a partir da meia-noite dia 6

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Bancários de 350 agências de Mato Grosso entram em greve a partir da meia-noite dia 6
Os bancários de Mato Grosso entram em greve no próximo dia 06 de setembro (terça-feira) a partir da meia-noite. A decisão foi "unanime", após assembleia da categoria realizada na quinta-feira, 1º de setembro, em Cuiabá. A paralisação é por tempo indeterminado.

Em Mato Grosso existem cerca de 350 Agências Bancárias, das quais aproximadamente 127 estão localizadas entre Cuiabá e Várzea Grande. No estado aproximadamente são 6 mil trabalhadores reivindicando segurança, reajuste salarial, fim das demissões e mais contratações.

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A paralisação dos bancários em Mato Grosso foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT).

Além de Mato Grosso, bancários de diversos estados recusaram a proposta Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), conforme divulgações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec).

A paralisação é em rejeição a proposta dos bancos de 6,5% de reposição salarial. A categoria reivindica 14,78%, um aumento real de 5% acima da inflação.

Em 2015, os bancários cruzaram os braços durante 22 dias. A paralisação encerrou apenas após o Comando Nacional acatar a proposta de reajuste salarial de 10% oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e dos bancos públicos Caixa e Banco do Brasil.

Confira as principais reivindicações dos bancários:

˃ Reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação.
˃ PLR de três salários.
˃ Piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
˃ Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
˃ Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
˃ Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
˃ Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
˃ Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
˃ Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como determina a legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
˃ Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
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