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Semiconfinamento: uma alternativa para redução nos custos da produção de bovinos

23 Mar 2016 - 06:50

LN Comunicação/Guabi Nutrição e Saúde Animal

A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de corte teve alta de 17,2% em relação ao ano anterior.

Por este motivo é essencial que o pecuarista busque uma alternativa que possa incrementar sua produtividade com eficiência. Entre as opções presentes no mercado e uma das mais indicadas, neste momento, é o semiconfinamento. “A adoção deste regime de engorda tem aumentado nos últimos anos, pois permite um melhor aproveitamento da forragem, maior taxa de lotação e maior desempenho dos bovinos. Basicamente, o sistema consiste em fornecer o alimento concentrado em cochos posicionados nos piquetes. O alimento volumoso também pode ser ofertado aos animais no cocho, no entanto, o consumo da forragem normalmente é realizada por meio do pastejo”, esclarece José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos para bovinos da Guabi.

O semiconfinamento pode ser realizado em qualquer época do ano. Na estação chuvosa, que acontece entre os meses de outubro e março, em boa parte do país, os bovinos normalmente têm mais acesso à forragem jovem com mais folhas e maior valor nutricional. As folhas verdes proporcionam mais proteínas, carboidratos e minerais, mas para que o gado aproveite melhor este alimento e tenha um melhor desempenho, é importante que as fazendas incluam uma nutrição suplementar, principalmente, se o objetivo é aumentar o ganho de peso do animal e a produtividade por área. “O fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco, cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) resultará em ganho de aproximadamente 500 g de peso vivo (PV)/animal/dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso”, ressalta.

A Guabi desenvolve produtos destinados ao semiconfinamento, que possuem aditivos melhoradores de desempenho como o Supripasto 18 VM e Supripasto 20 RM.

O Supripasto 18 VM é uma ração peletizada com 18% de proteína bruta (PB), macro e microelementos minerais e virginiamicina. Seu uso é indicado durante o verão, primavera e outono. “A quantidade recomendada para fornecimento é 1,0% do peso vivo (PV) na primavera, 0,7% do PV no outono e 0,5% do PV no verão”, informa o gerente. Como grande diferencial, o produto é apresentado na forma peletizada, com pellets de 1,6 cm de diâmetro e aproximadamente 3,0 cm de comprimento, eliminando a perda no campo.

Formulado com 20% de proteína bruta, vitaminas e minerais, o Supripasto 20 RM é enriquecido com monensina sódica – melhorador de desempenho - que altera o perfil fermentativo, reduz síntese de metano e degradação proteica, o que se traduz mais energia disponível e melhora o desempenho de bovinos. Indicado para bovinos em regime de engorda a pasto, receptoras e tourinhos preparados para leilões, normalmente manejados em regime de semiconfinamento.

O sucesso da suplementação depende, principalmente, do oferecimento de uma forragem de boa qualidade, preferencialmente, com bom valor nutricional. “O pecuarista deve considerar este gasto como um investimento. Quanto maior o fornecimento de concentrado, maior o ganho de peso, o que resulta em menor custo de produção e maior rentabilidade para seu negócio”, conclui.
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