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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Justiça determina prisão preventiva de líderes da Suiá Missú acusados de ocupar terra indígena

Foto: José Medeiros - Fotos da Terra

Justiça determina prisão preventiva de líderes da Suiá Missú acusados de ocupar terra indígena
O presidente da Associação dos Produtores Rurais de Suiá Missú, Sebastião Prado, investigado por suspeita de formação de quadrilha, sequestro, roubo e cárcere privado, continuará preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Goiânia. A Justiça Federal de Barra do Garças acatou os argumentos do Ministério Público Federal e converteu a prisão temporária em preventiva decretada contra o líder rural.

De acordo com o Ministério Público Federal, a decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (11.8), prazo final para a prisão temporária Sebastião Prado foi preso na quinta-feira (07/08), em sua residência na capital goiana, após operação da PF para desarticular suposta quadrilha envolvida na ocupação da Terra Xavante Marãiwatsédé, no Araguaia. Elias Alves Gabriel ainda está foragido.

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A Justiça Federal entendeu que, em relação a Sebastião Prado, a decisão de prisão temporária “narrou fatos extremamente graves supostamente praticados pelo grupo, em especial por ele, que, na condição de presidente da Associação dos Produtores Rurais da Suiá-Missu, estaria financiando e auxiliando a prática de diversos atos criminosos, entre eles, lesão corporal, dano e furto qualificado, incêndio, invasão de terras públicas e possíveis atos de corrupção.”

Quanto à prisão de Elias Gabriel, entendeu a Justiça que o fato de encontrar-se foragido evidencia a intenção de frustrar a aplicação da lei penal.

“Não vislumbro como eficaz nenhuma das medidas substitutivas de prisão cautelar, pois nenhuma tem o efeito de impedir as condutas relacionadas aos crimes ora apurados, permitindo o livre trânsito dos investigados, o que lhes permitirá continuar na reiteração da prática delituosa”, afirma o juiz em decisão.

Quanto aos outros três integrantes da organização que haviam sido presos na semana passada, Renato Teodoro da Silveira Filho (ex-presidente da Aprossum), Osvaldo Levino de Oliveira (vereador em Alto Boa Vista) e João Ribeiro Camelo, o MPF entendeu que o interrogatório e os documentos já apreendidos são suficientes para a instrução de futura ação penal, razão pela qual não foi requerida a prorrogação da prisão dos investigados.
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