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Mato Grosso é vital ao Brasil que produz

Pérsio Oliveira Landim

A importância de Mato Grosso ao país é imensurável, contrapartidas não são tão expressivas quanto necessárias, existe um pujante gigante fora do eixo Rio/São Paulo, um estado produtor que alimenta o mercado econômico interno e o mercado alimentício externo.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, exportações do agronegócio somam US$ 6,16 bi, em janeiro, em alta de 4,9%, números Brasil. No acumulado dos últimos 12 meses, vendas externas alcançam US$ 96,3 bilhões e saldo comercial sobe para US$ 82,18 bilhões.

Mato Grosso é sempre um expressivo fiel da balança, o agronegócio nacional contribuiu com 36,3% do total das exportações brasileiras no mês.

O Governo Federal sublinha que os cinco principais setores exportadores do agronegócio foram: carnes (19,3% de participação); produtos florestais (18,7% de participação); complexo soja (16,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (10,3% de participação); e cereais, farinhas e preparações (8,9% de participação).

As vendas externas de carnes somaram US$ 1,19 bilhão. Houve queda do volume exportado em 5,9%, amenizada pela expansão de 3,8% no preço. A carne bovina se destacou com incremento de 24,2%. Houve expansão tanto da quantidade exportada (+15,7%) quanto do preço médio de exportação (+7,3%).

Faz necessário o investimento pulverizado, num país de dimensão continental, boas estradas e mais segurança são essenciais aportes básicos ao agro brasileiro.

Todos os números em relação ao setor são favoráveis ao desenvolvimento efetivo e expressivo do país.

Vale frisar que as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,30 bilhões entre fevereiro de 2017 e janeiro deste ano, registrando acréscimo de 12,2%. Do lado das importações, o resultado foi de US$ 14,12 bilhões em alta de 1%. E o saldo comercial do agronegócio em 12 meses saltou de US$ 71,84 bilhões para US$ 82,18 bilhões.

Uma balança comercial que necessita da melhor condição em necessidades básicas, primárias, antes dos produtos chegarem à Àsia, por exemplo, é preciso trafegar por estradas sucateadas que cortam o Brasil.

O mercado asiático está na liderança entre os destinos do agronegócio brasileiro, respondendo por 46,1% do total exportado ante 43,7% do período anterior. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o total das exportações à região somou US$ 44,42 bilhões, com alta de 18,4%. Avanço que se concentra em soja em grão, seguido por carnes, açúcar e celulose, destinados, sobretudo, ao mercado chinês.

Um Brasil cada vez mais imponente, mas que precisa olhar para seu interior.

Crédito: Pérsio Oliveira Landim, advogado, especialista em Gestão do Agronegócio, presidente da 4ª Subseção da OAB – Diamantino (MT)
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