Imprimir

Notícias / Agronegócio

De volta ao Senado, Cidinho critica aprovação da Tabela de Frete Mínimo

Da Redação - Thais Fávaro

Após uma licença de quatro meses, o senador Cidinho Santos (PR/MT) retornou ao Senado Federal e fez criticas a criação de uma tabela de frete mínimo, chamando a iniciativa de chantagem em função da greve dos caminhoneiros. O parlamentar demonstrou preocupação com os boatos de uma nova greve, que assustou a população e provocou uma corrida aos postos de combustível durante o final de semana.

Leia mais
Mato Grosso tem dois representantes em subgrupo de Tabela de Frete Mínimo


"A tabela do frete mínimo fere a livre concorrência, prejudica a mineração, o agronegócio, aumenta o custo dos alimentos na mesa dos brasileiros. É uma tabela irreal e não compatível com as regras de mercado", afirmou em discurso nessa quarta-feira (5).

De acordo com uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) com 400 empresas, 55,3% delas manifestaram a intenção de repassar, integralmente ou parcialmente, o aumento no preço do frete ao valor dos produtos. Para o setor produtivo, a medida provocará aumento de 12,1% nos principais alimentos da cesta básica.

Cidinho contou que algumas empresas estão optando por comprar frota própria, prejudicando ainda mais as transportadoras e os caminhoneiros. "Não sou contra os caminhoneiros e entendo a necessidade de uma tabela de referência, mas precisamos ter bom senso. Essa é uma medida que vai provocar um efeito cascata nos preços de todos os produtos que dependem do transporte rodoviário de cargas para chegar aos consumidores", destacou o senador.
Imprimir