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Sábado, 18 de maio de 2024

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PREJUÍZO FINANCEIRO

Proibição de aviação rural para pulverização pode gerar R$ 4 bilhões de prejuízos até 2020

O cenário nefasto foi apresentado nesta terça-feira (11), pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro, durante debate na Câmara dos Deputados

Foto: Reprodução

Proibição pode desempregar até 220 mil pessoas no setor de aviação agrícola

Proibição pode desempregar até 220 mil pessoas no setor de aviação agrícola

A proibição do uso de aviões para pulverizar as lavouras de algodão e soja pode resultar em prejuízos da ordem de R$ 890 milhões em 2013 e de até R$ 4 bi no acumulado até o ano de 2020, gerando perda de até 220 mil empregos.


O cenário nefasto foi apresentado nesta terça-feira (11), pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro, durante debate na Câmara dos Deputados sobre alternativas à portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que restringiu o uso de inseticidas nas lavouras. O debate foi proposto pelo deputado federal Homero Pereira (PSD-MT).

"As medidas adotadas pelo Ibama são intempestivas e inconsequentes, que trazem enorme impacto econômico para um setor que é muito organizado", alertou o dirigente.

"As consequências disso são danosas. Há muitos produtores que já estocaram os inseticidas para as próximas safras", acrescenta o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Alécio Maróstica.

Segundo Maróstica, "existem dúvidas" sobre os danos que podem ser causados em abelhas, como apregoou o Ibama ao emitir a portaria que proíbe a pulverização.

O dirigente defende um debate com o governo sobre os preços dos produtos que estarão disponíveis aos produtores. "Temos que ter mais tempo para a adaptação a esta norma", concluiu.
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