Graças a fatores climáticos negativos, como a baixa precipitação na época do "pegamento", quando se define a quantidade de fruta por pé, a safra paulista de laranja está estimada em 363,9 milhões de caixas (40,8 quilos), volume 5,4% inferior ao obtido na temporada anterior, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA).

Além disso, a maior incidência de doenças, como a pinta-preta, o cancro cítrico e o greening, afeta a produtividade dos laranjais. A expectativa dos citricultores para essa safra quanto à produtividade média por hectare é ligeiramente superior (735 caixas de 40,8kg por hectare) ao ano safra anterior, que foi de 732 caixas de 40,8kg por hectare.

Já para a cana-de-açúcar, a previsão do volume a ser produzido é de 419,6 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 3,4% em relação à safra passada, com produtividade esperada de 78,8 toneladas por hectare (alta de 2,3%).

Em relação à área total cultivada, a expansão da cultura deve crescer 2,5%, enquanto para a área para corte o aumento previsto é de 1%. Apesar dos números atuais serem positivos na comparação com a safra 2010/11, o ritmo de crescimento é menor quando comparados as safras dos anos de 2001 a 2010.