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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Aeroporto de Cuiabá e mais três são leiloados por R$ 40 milhões para consórcio

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Aeroporto de Cuiabá e mais três são leiloados por R$ 40 milhões para consórcio
O leilão do bloco Centro-Oeste, que integra os aeroportos de Cuiabá, Rondonópolis, Alta Floresta e Sinop, realizado na manhã desta sexta-feira (15), na B3, em São Paulo (SP), terminou com o Consórcio Aeroeste (formado pelas empresas Sinart e Socicam) como vencedor. Ao todo, o valor de outorga oferecido foi de R$ 40 milhões. A projeção de investimentos nos terminais mato-grossense é de pelo menos R$ 770 milhões.

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Ao todo, foram duas propostas recebidas pelo bloco Centro-Oeste. A primeira foi do Consórcio Aeroeste, no valor de R$ 20,300 milhões (ágio de 2.355,99%). A outra foi feita pelo Consórcio Construcap-Agunsa, com contribuição inicial de R$ 9,902 milhões e ágio de 1.000%.
 
Depois disto, teve início a chamada ‘etapa de viva voz’, onde foram convocadas as duas melhores propostas (geralmente são três, mas no caso do bloco Centro-Oeste foram apenas duas apresentadas).

Na 'etapa viva voz', onde as propostas são feitas pessoalmente, o Consórcio Construcap-Agunsa, que havia oferecido a proposta inicial de R$ 9,9 milhões, subiu o montante para R$ 21 milhões. Porém, o Consórcio Aeroeste subiu a outorga para R$ 31 milhões.

O Consórcio Construcap-Agunsa subiu ainda mais a proposta pelos quatro aeroportos de Mato Grosso e ofereceu R$ 31,5 milhões (3.711,01% de ágio). Faltando dez segundos para o término, a Consórcio Aeroeste jogou todas as cartas e ofereceu R$ 40 milhões, saindo como vencedor.

O Consórcio Aeroeste é composto pelas empresas Socicam (empresa responsável pelo Terminal Tietê, em São Paulo) e a Sinart.

A partir do sexto ano de operação, será cobrada a contribuição variável de 0,04% da receita bruta, chegando a 0,19% da receita bruta no décimo ano de operação. Esse será o percentual cobrado até o fim da concessão.

O investimento obrigatório nos primeiros cinco anos é de R$ 386,7 milhões, com expectativa de que chegue a R$ 711 milhões durante toda a concessão. A garantia da proposta era de R$ 14,3 milhões.

Segundo a superintendente aeroportuária da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Maksaila Moura Campos, a empresa ou o investidor que arrematar os aeroportos mato-grossenses ficará responsável pela administração, ampliação, melhorias e demais investimentos nos terminais.

A superintendente acrescenta que o fato de os aeroportos regionais estarem em área com economia voltada à produção agrícola é sim um chamariz e tem despertado interesse das operadoras pelo volume de pessoas que circulam nessa região. Para se ter uma ideia, o Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá, sozinho registrou um fluxo de 3 milhões de embarques e desembarques em 2018.

O Bloco do Centro-Oeste é o único no leilão composto exclusivamente com aeroportos de um só Estado, nesse caso Mato Grosso. Também integraram o certamente terminais do Nordeste e Sudeste. No Bloco Sudeste estão os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ). Já o Bloco Nordeste é formado pelos terminais de Recife (PE), Maceió (AL) Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE).
 
Juntos, os aeroportos em questão recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado nacional de aviação.
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