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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Economia

Exportações para os Estados Unidos caíram 24,1% em novembro

As exportações brasileiras em novembro foram menores do que no mesmo mês do ano passado para os Estados Unidos (queda de 24,1%), Mercosul (-21,5%), Argentina (-24,4%), Oriente Médio (-5,2%), África (-2%) e Ásia (-0,4%), segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As vendas de produtos brasileiros subiram, no entanto, para América Latina e Caribe, exceto Mercosul (12,8%), Europa Oriental (2,5%) e União Europeia (2,1%).

O ministério também informou que as exportações para a China caíram 19,7% na mesma comparação. A queda foi registrada nos embarques de soja em grão, óleo de soja em bruto, suco de laranja e açúcar em bruto. Mesmo assim a China foi o país que mais comprou mercadorias nacionais: o Brasil exportou US$ 2,8 bilhões para o país asiático em novembro. Em seguida, ficaram Estados Unidos (US$ 2,0 bilhões), Argentina (US$ 1,5 bilhão) e Países Baixos (US$ 1,3 bilhão).

Para os Estados Unidos a retração nas vendas ocorreu em siderúrgicos, petróleo em bruto, máquinas e equipamentos, café e celulose.

As principais quedas nas importações foram originárias da Europa Oriental, com redução nas compras de adubos e fertilizantes e borracha e obras. Em seguida vem a África, com retração de 14,3% nas importações brasileiras, por conta de petróleo em bruto, químicos, frutas, máquinas e equipamentos, borracha e obras, minério de zircônio e cacau em bruto.

As vendas asiáticas com o Brasil como destino também caíram 8,1%, sendo que a China teve redução de 3,7%. A retração foi puxada por laminados planos, máquinas automáticas para processamento de dados, aparelhos transmissores/receptores, aparelhos de ar condicionado, brinquedos, pneumáticos e tecidos de fibras têxteis.

A União Europeia também vendeu menos para o Brasil no último mês. O decréscimo de 3,3% foi puxado por máquinas e equipamentos, automóveis e partes, farmacêuticos e veículos e materiais para vias férreas.

Já as importações do Mercosul caíram 2,5%, sendo que a Argentina teve queda de 2,2%. As causas apontadas pelo ministério foram as retrações das compras de nafta, malte, polímeros plásticos e trigo.

Em relação aos Estados Unidos as importações caíram 0,7%. As maiores quedas foram registradas em adubos e fertilizantes, aviões, gasolinas e carvão.

Nos demais blocos houve aumento, sendo que o maior foi do Oriente Médio (146,8%), seguido por América Latina e Caribe (6%).



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