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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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No dia 27

Candidatos se manifestam às vésperas de eleição do Sintap-MT; servidores do Indea no interior já votaram

Foto: Reprodução

Candidatos se manifestam às vésperas de eleição do Sintap-MT; servidores do Indea no interior já votaram
Às vésperas de um resultado, os candidatos ao processo eleitoral para a presidência do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado (Sintap/MT), manifestaram suas propostas pela última vez na terça-feira (24). Ao longo da campanha, Max Campos (Chapa 1) e Rosimeire Ritter (Chapa 2), apresentaram perfis diferentes, encerrando seus discursos com publicações no site da instituição. A frente da atual gestão, ela destacou os avanços da categoria enquanto seu concorrente, que busca por renovação, questionou a transparência das ações.

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Desde a última semana os servidores do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) no interior, têm enviado seus votos pelos Correios e por ônibus vindos para a Capital. O processo se encerra na sexta-feira (27), quando os profissionais daqui votarão. O presidente da Comissão, Artur Venturi, explica que O recolhimento dos envelopes é realizado diariamente por um membro da comissão eleitoral sempre acompanhado de um representante de cada chapa concorrente.

Rosimeire Ritter (Chapa 2). 
Debatida ao longo do processo, a manutenção de uma casa para receber os profissionais em tratamento na Capital, foi amplamente defendida por Rosimeire, que propôs a realização de uma assembleia para decidir o futuro do imóvel. “Temos hoje um número elevado de servidores que necessitam do nosso alojamento, não só pela acomodação, mas principalmente pelo contato humano que prestamos ao colega do interior num momento de muita dor e sofrimento.”

Com relação à prestação de contas, ela reforça a aposta em ferramentas modernas, que demonstrem os gastos com o valor arrecadado. “Com nosso trabalho conseguimos fazer com que nossa carreira fosse reconhecida e passamos a ser Fiscais de Defesa Agropecuária e Florestal abrindo para o Brasil inteiro essa construção de carreira de fiscais, somos exemplo para o País, todos os Estados têm copiado nossa carreira”, diz trecho do texto escrito pela candidata.

Este ponto foi apontado por Max como um dos maiores problemas da gestão, uma vez que, de acordo com ele, toda a categoria reclama das dificuldades em obter informações. “Com todo respeito aos colegas da outra chapa, a nossa é a integração e transparência. Foi particular na sua formação. Nasceu de um movimento apartidário, formado por servidores de diversas áreas de atuação e regiões do Estado onde foram se agregando técnicos para discutir princípios. Há uma insatisfação muito grande com os rumos do nosso Sindicato. As primeiras reuniões eram quase “terapias de grupo”.
 
Em sua publicação ele reforçou que grupo tem o maior respeito pelos integrantes da chapa adversária, contudo, destaque que os membros não foram treinados para fazer política de interesse próprio. “Esta, talvez, seja a maior diferença da nossa chapa 01 em relação à outra. Nosso adversário neste pleito, não são os colegas que integram a outra chapa, e sim a ligação destes com o continuísmo, intrinsecamente ligados à atual gestão”, afirma.
 Max Campos(Chapa 1).
Max explica que durante os encontros foram definidos os grandes eixos da chapa: transparência, integração e compromisso com o Servidor. “A transparência é óbvia e deve estar no programa da outra chapa. É o que todos esperam de uma gestão Sindical. Já o compromisso de integrar os servidores nos diferencia. Estamos sinalizando que estamos preocupados com as divergências que existem nas classes de servidores, representados pelo SINTAP/MT.”

Rosimeire por sua vez, alega que foram conquistadas as Leis de Carreira 10.041 (INDEA) e 10.042 (INTERMAT), e que hoje a categoria tem o melhor salário do segmento no Brasil, tanto da área de defesa agropecuária, quanto da área fundiária. “Antes, quando iam a campo ou para fora de seu município os servidores com diferentes atribuições, recebiam diária diferenciada. Assim, o servidor de nível médio era forçado a ficar em uma acomodação inferior. Hoje isso não acontece mais, pois recebemos o mesmo valor.”

O retorno da atividade de identificação da madeira, que, segundo ela, tem trazido aos cofres públicos mais de R$ 2 milhões em arrecadação mensal, também foi mencionado. “Estamos na luta pela interiorização, adicional de fronteira, adicional de insalubridade e periculosidade, trabalhando junto com a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) no Congresso Nacional.”

Para finalizar o candidato da Chapa 1 fala sobre seu compromisso com a base, independente do cargo do Servidor. “Não há espaço para demandas e interesses de determinado grupo. Acreditamos que seremos capazes de promover as mudanças que o SINTAP/MT precisa. Precisamos de uma gestão mais eficaz. Precisamos de uma gestão capaz de unir os Servidores, sem enfrentamentos e divergências internas” diz. 
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