Olhar Agro & Negócios

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

Excesso de chuva no Oeste da Bahia dificulta término do plantio da soja

O preço do grão provoca otimismo entre os produtores, mas o excesso de umidade preocupa quem ainda não terminou de semear a cultura.

Para a safra que se inicia, cinco mil dos seis mil hectares de área serão ocupados pela soja na propriedade do agricultor Paulo Schmidt no município de Barreiras, oeste baiano, onde houve aumento de 10% da área ocupada com a cultura em relação ao ano passado. A ampliação se deve, principalmente, ao preço da saca do grão. O agricultor conseguiu fechar a venda futura de 70% da produção, com uma média de R$ 53 a saca.

Mas o trabalho na fazenda parou com 80% da área prevista plantada. A chuva impede que as máquinas entrem na terra preparada para o plantio. De acordo com o último levantamento da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia, 65% das áreas de soja na região oeste do estado já foram plantados. Os agricultores agora esperam uma trégua da chuva para completar o processo já que a janela de plantio está chegando ao fim. Cada dia além deste prazo pode custar a produtividade da lavoura.

“Pode vir a prejudicar no sentido de quem estiver plantando. Mas a chuva se estabelecerá no caso das plantas que estão bem estabelecidas. A ideia é que a gente tenha chuvas distribuídas ao longo do desenvolvimento desta planta”, diz o agrônomo Jorge Júnior.

Em Barreiras, a média de chuva prevista para novembro era de 190 milímetros, mas choveu 300 milímetros. Os agricultores baianos têm até meados de dezembro para terminar o plantio.
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