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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Bancários ameaçam entrar em greve no próximo dia 06; reivindicam reajuste de 14,78%

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Bancários ameaçam entrar em greve no próximo dia 06; reivindicam reajuste de 14,78%
Os bancários de Mato Grosso podem entrar em greve no próximo dia 06 de setembro. A paralisação é em rejeição a proposta dos bancos de 6,5% de reposição salarial. A categoria reivindica 14,78%, um aumento real de 5% acima da inflação.

Uma assembleia da categoria será realizada nesta quinta-feira, 1º, às 18h30, em Cuiabá para decidir se cruzam ou não os braços na próxima semana. Além de Mato Grosso, bancários de todo o país se reúnem para decidir de param ou não.

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) destaca que indica para a categoria bancária de Mato Grosso a rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Caso a categoria opte pela greve, uma assembleia organizativa deverá ocorre no dia 05 de setembro.

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"A proposta de 6,5% de reposição representam apenas 68% da inflação (INPC projetado em 9,57%), o que significa uma perda salarial de 2,80%. E, ainda, insistem na política de abono que tanto prejudicou a categoria nos anos 1990. Além de ser uma proposta insuficiente, questões importantes, como garantia de emprego, saúde e condições de trabalho foram ignoradas pelos patrões", comenta o presidente do SEEB-MT e integrante do Comando Nacional, Clodoaldo Barbosa.

Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, a proposta exige uma resposta da categoria e a avaliação da mesma na assembleia desta quinta-feira, 1º, é necessária. "O Sindicato indica a rejeição da proposta e greve a partir do dia 6, com assembleia organizativa no dia 5 de setembro. Até lá, os bancários aguardam que a Fenaban reavalie seu posicionamento e apresente nova proposta que contemple as nossas reivindicações. Caso contrário, não teremos outra saída a não ser encaminhar para a greve", alerta.

Em 2015, os bancários cruzaram os braços durante 22 dias. A paralisação encerrou apenas após o Comando Nacional acatar a proposta de reajuste salarial de 10% oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e dos bancos públicos Caixa e Banco do Brasil.

Confira as principais reivindicações dos bancários:

˃ Reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação.
˃ PLR de três salários.
˃ Piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
˃ Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
˃ Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
˃ Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
˃ Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
˃ Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
˃ Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como determina a legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
˃ Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
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