Olhar Agro & Negócios

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

7° Festa do Suíno Light busca estimular cadeia produtiva

Em Campo Brito, município localizado na região do agreste sergipano, o domingo foi de festa para os produtores rurais. O motivo foi a realização da 7° Festa do Suíno Light, evento que busca estimular essa cadeia produtiva e valorizar o trabalho desenvolvido pelos criadores.

A programação incluiu uma palestra motivacional com o professor Antônio Neto, apresentação de artistas locais e uma homenagem aos amigos da suinocultura na região. A festa foi promovida pela Cooperativa dos Suinocultores de Sergipe (Coopergipe), que reúne quase 30 criadores de Campo do Brito, Ribeirópolis, Malhador, São Cristóvão, Itaporanga e Nossa Senhora da Glória e contou com o apoio do Sebrae em Sergipe.

“Tivemos um ano difícil, com entraves para conquistar mercados e por conta dos altos custos dos insumos. Felizmente, no segundo semestre, o governo federal adotou algumas políticas que beneficiaram o setor, como a possibilidade de comprarmos o milho utilizado na ração dos animais nos balcões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o fim das barreiras para venda da carne suína na Argentina e Rússia”, explica o presidente da Coopergipe, José Evairton Santana.

Um dos objetivos da festa era reduzir a rejeição à carne suína pelos consumidores. Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e o segundo maior exportador do produto, porém o consumo interno ainda é pequeno. A região Nordeste consome cerca de 5,5 kg por habitante, um terço do verificado no Sudeste.

De acordo com o professor do Instituto Federal de Sergipe e consultor do Sebrae, Hunaldo de Oliveira, o produto tem um teor de potássio ideal para aquelas pessoas que sofrem de hipertensão. Outra vantagem é a quantidade de ácidos graxos, que é bem menor que o apresentado em outras proteínas de origem animal.

“A criação de suínos em Sergipe tem apresentado um alto grau de evolução. A produção hoje conta com o auxílio de recursos tecnológicos e os animais são criados em áreas pré-determinadas, sem contato com areia ou qualquer tipo de material que possa transmitir algum tipo de verme. Além disso, eles são alimentados exclusivamente com ração e têm água potável disponível durante todo o dia. O nosso trabalho é conscientizar todos os criadores sergipanos a adotar esses procedimentos, pois os ganhos obtidos com as mudanças são bastante satisfatórios”, explica Hunaldo.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
Sitevip Internet