O Brasil acorda nessa segunda-feira de corpo e alma lavados. Mesmo com a esquerda tentando minimizar o estrago definitivo da imagem e repercussão dentro e fora do país, nada que fizerem será suficiente e esse dia entrará para os livros de história do país: 13 de Março de 2016.
Falar do Brasil nessa segunda-feira de céu azul me deixa sem palavras, mas falarei do nosso vizinho, a Argentina, que viveu períodos de extrema semelhança com o Brasil de hoje. Segue algumas características pré-governo Macri na Argentina: Desemprego em alta; Estado inchado com gasto público elevadíssimo; Déficit em conta chegando a 7% do PIB; Governo intervém e destitui técnicos-chaves no Indec em 2007, órgão oficial de estatística do governo argentino – uma espécie de IBGE; inflação declarada pelo Indec em 15% e calculada por consultoria privada especializada em 27% no ano (divergência); outro dado com referência ao índice que mede a pobreza em 2013 pelo Indec ficou em 4,7%, enquanto que a UCA (Universidade Católica Argentina) mediu em 28%. Apenas uma menção ao processo de intervenção no câmbio na argentina pelo governo Kirchner: dólar some do mercado e diferença entre dólar oficial e paralelo chega a 80% (oficial 9,2 pesos e paralelo 16,5 pesos). O resultado foi óbvio para quando se perde a confiança em alguém, em uma empresa e em um país: investimentos fogem, o desemprego aumenta e a crise econômica se acentua.
Segue abaixo algumas ações do novo presidente da Argentina, Maurício Macri, que tornará mais didático o entendimento da forte recuperação do nosso hermano vizinho:
· Ao assumir Macri demite 18.600 funcionários públicos não concursados (cargos de confiança nomeados por Cristina Kirchner – Brasil tem 100.313 cargos de confiança);
· Demissão de 380 médicos cubanos;
· Anunciou que ele próprio só usará serviço público de saúde;
· Fim ao acordo com o Irã, que previa ao governo argentino menor poder para investigar os atentados a uma associação judia em Buenos Aires em 1994,
· Fortes críticas aos presos políticos na Venezuela;
· Ampliação dos acordos comerciais no Mercosul, Aliança do Pacífico e fim das barreiras comerciais;
· Redução de impostos e incentivo à produção no campo; - resultados: em 3 semanas as receitas aumentaram em 100%;
· Redução da intervenção do governo no câmbio;
· Vendeu os carros oficiais de Cristina Kirchner (modelos Audi A8 que no Brasil custam R$ 750.000 cada) e substituiu por modelos fabricados na Argentina como Citroen C4 Louge de R$ 84.000;
· Colocou à venda os 2 aviões oficiais e só usará avião de carreira como fez para ir ao Forum Mundial de Davos;
· Acabou com todos os subsídios exceto para aqueles que melhoram as condições de vida para a população sob a linha da pobreza.
Para o jornal britânico Financial Times, o rumo definido e as perspectivas de futuro são o suficiente para fazer da Argentina o destaque que antes cabia ao Brasil no continente.
Índice Merval salta dos 5.165 pontos em out/2013 (lançamento da candidatura) para 12.972 pontos, valorização de 151,15%, pós eleições que colocaram Maurício Macri como presidente da Argentina.
Promover mudanças quando se faz necessário, ousadia e principalmente a credibilidade colocam qualquer pessoa, empresa e um país na mira do progresso e desenvolvimento.
Principais Bolsas Mundiais e índices (12:35):
· Dow 30: ......................................... -0,08% (em operação)
· Nasdaq: ........................................ -0,02% (em operação)
· S&P/TSX:....................................... -0,29% (em operação)
· Ibovespa........................................ +0,25% (em operação)
· DAX: ............................................. +1,54% (em operação)
· FTSE 100: ....................................... +0,51% (em operação)
· CAC 40: ......................................... +0,26% (em operação)
· Euro Stoxx 50: ............................... +0,61% (em operação)
· IBEX 35: ......................................... +0,50% (em operação)
· FTSE MIB........................................ -0,42% (em operação)
· SMI: .............................................. +0,10% (em operação)
· Nikkei 225: .................................... +1,74%
· CSI 300: ......................................... +1,57%
· Hang Seng...................................... +1,17%
· KOSPI: ........................................... +0,04%
O Ouro após abertura dos mercados asiáticos era cotado a US$ 1.253,90 e ao atingir à máxima de US$ 1.261,80 às 06:45 da manhã, indicava um dia de recuperação e alta, mas perdeu força após as Bolsas mundiais mostrarem otimismo na Europa, onde operam todas em alta. Nesse início de tarde, o ouro é negociado a US$ 1.244,90, registrando baixa de -0,69%. Na Parmetal, na abertura dos negócios, o ouro iniciou cotado a R$ 142,60 o grama para compra e R$ 144,50 para venda, alta de +0,56% com relação ao fechamento de sexta-feira 11/03.
Indicadores – Abertura do Mercado:
· Ouro – NY (Ozt.) ................................. US$ 1.253,90....................... -1,27%
· Petróleo (Brent) ................................. US$ 40,36........................... +0,07%
· Milho (Ton) ........................................ US$ 365,88......................... +0,90%
· Ibovespa (pts.) ................................... 49.639,02............................ +0,13%
· Dólar - US$ ......................................... R$ 3,5941............................ -0,73%
· Euro - € .............................................. R$ 4,0064............................ -1,08%
· Poupança (mês / Acum. 2016) ............ +0,7179% ........................... +2,6997%
· Inflação – IPCA (mês / 12 meses) ........ +1,27%............................... +10,7063%
Observação: o percentual calculado é feito com relação a cotação de abertura do dia anterior.
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