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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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ESPERANDO REAÇÃO

Preço futuro da soja em MT está no limite dos custos e produtor freia vendas

E as previsões para os próximos dias também não são animadoras, já que, comenta-se nos Estados Unidos que a safra naquele país teve melhora significativa. Caso a informação seja confirmada no próximo boletim do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), haverá uma pressão baixista na cotação.

Foto: Ilustração

Preços na CBOT caíram nos últimos 30 dias

Preços na CBOT caíram nos últimos 30 dias

O produtor de soja em Mato Grosso “freou” as vendas antecipadas da safra de soja que ainda está sendo plantada, devido à baixa do preço no mercado internacional desde o final de setembro. O índice de comercialização está em 41.4%, bem abaixo dos 63% da safra anterior, registrados em meados de outubro de 2012.


De acordo com análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço futuro para a soja produzida no Estado está girando em torno de R$ 46 por saca de 60 quilos. “O valor é justamente o custo médio por hectare, ou ponto de equilíbrio, quando considerada uma produção média de 52 sc/ha”, informa o Imea.

Conforme o instituto, o agricultor mato-grossense estava à espera de melhoras nos preços, que no começo de setembro girava na casa de R$ 50 por saca. Mas a cotação internacional sofreu um revés nos últimos 30 dias – apesar da melhora na última semana - e o valor da oleaginosa caiu na Bolsa de Chicago. Além disso, a queda da cotação do dólar no Brasil contribuiu para achatar o preço em Mato Grosso.

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E as previsões para os próximos dias também não são animadoras, já que, comenta-se nos Estados Unidos que a safra naquele país teve melhora significativa. Caso a informação seja confirmada no próximo boletim do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), haverá uma pressão baixista na cotação.

Até agora, os produtores venderam cerca de 10.6 milhões de toneladas, de uma safra estimada em 25.7 mi/t. Já com relação aos grãos da safra anterior, o índice de venda atingiu 98% e ainda restam cerca de 400 mil toneladas a negociar.
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