A região Norte de Mato Grosso foi a que mais abateu bovinos no Estado, entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2013, com o envio de 912 mil animais para os frigoríficos, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Nortão mato-grossense também é a região que registrou os maiores volumes mensais de abate no ano, com 116.1 mil cabeças em abril e 115.8 mil animais em julho. A média mensal da região é de 101.3 mil animais, que representa aumento de 13.1% em relação à média obtida no ano de 2012.

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Em seguida, está o Oeste de Mato Grosso, com abate de 831.7 mil cabeças, média de 92.4 mil animais por mês no “gancho”. O Nordeste (Norte do Araguaia) abateu 736.5 mil cabeças (média de 81.8 mil/mês); Sudeste, 704.3 mil (78.3 mil/mês); Noroeste, 598.9 mil (66.5 mil/mês), Centro-Sul, 511.1 mil (56.8 mil/mês) e, Médio-Norte, 229.8 mil (25.5 mil/mês).

Em todo o Estado, no período, Agroolhar apurou que foram carneadas 4.524 milhões de cabeças, o que dá média mensal de 502.7 mil animais por mês – aumento de 9.4% sobre a média mensal obtida no mesmo período do ano anterior (459.4 mil).

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Mas o Imea lembra, no boletim da bovinocultura desta semana, que o ritmo de abate diminuiu no Estado, no último mês, devido à menor oferta de boiada terminada. Em setembro foram abatidas 495.2 mil cabeças, cerca de 10% a menos que as 549.5 mil do mês anterior.

“Além da redução de oferta geral de gado, a indústria já sentiu a diminuição do gado terminado no cocho em Mato Grosso e, como a demanda vai bem, com tendência de aumento, o resultado foi um só, elevação de preços na cadeia de carne bovina, desde os preços pagos ao bovinocultor de corte do Estado até os preços da carne bovina nas gôndolas dos supermercados pagos pelo consumidor”, pontua o instituto.