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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Crédito consciente depende de escolha certa e planejada

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As instituições financeiras disponibilizam diversas opções de produtos e serviços aos seus clientes. Uma das modalidades mais utilizadas por esse público é o crédito, solução que consiste em tomar recursos hoje para quitação no futuro, acrescidos de um fator de correção: os juros.
 
Apesar de funcionar como um apoio financeiro para as mais diversas situações – desde um desencontro momentâneo de suas contas a pagar e o que você tem a receber –, o crédito resultará em impactos financeiros no orçamento. Por isso, é importante ponderar alguns aspectos antes de tomar o recurso pretendido.
 
Por se tratar de uma operação na qual o mutuário acaba pagando juros e mais o valor tomado dentro do prazo previamente acordado com a instituição financeira, há algumas variáveis fundamentais a serem analisadas antecipadamente. A primeira delas é a identificação da necessidade que o crédito irá suprir e o produto mais adequado para isso. Geralmente, os empréstimos – operações sem destinação específica e sem garantias vinculadas – como, por exemplo, o cheque especial e o crédito pessoal, possuem taxas de juros mais elevadas e prazos mais curtos. Já os financiamentos – operações com destinação específica e com garantias reais vinculadas – como, por exemplo, o de veículos e o imobiliário, possuem taxas de juro mais baixas e prazos mais longos.
 
A segunda variável consiste em analisar a sua capacidade de pagamento dentro das condições acordadas. É fundamental simular o valor da prestação que melhor se encaixa na sua situação financeira. Faça simulações detalhadas e realistas, de maneira que você encontre a opção de crédito com a parcela mais adequada ao seu orçamento. É importante cuidar desse aspecto para evitar aqueles produtos com taxas elevadas como o cheque especial, que quando utilizadas por um prazo muito longo pode comprometer as suas finanças pessoais.
 
A terceira é a avaliação da taxa de juros, que pode ser pré-fixada ou pós-fixada. Na taxa pré-fixada, os juros são pré-definidos e o “preço” da operação não se altera durante a sua vigência. No caso da taxa pós-fixada, uma parte do “preço” é fixa e outra, variável, representada pelo indexador. O mais utilizado é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que flutua de acordo com a taxa básica de juros, a Selic. Em um cenário de queda dos juros básicos, a opção pela taxa pós-fixada torna-se mais interessante; por outro lado, em um cenário de alta dos juros básicos, a escolha pela taxa pré-fixada constitui uma decisão mais coerente.
 
No Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,5 milhões de associados e atuação em 20 estados brasileiros –, você encontra um portfólio completo de produtos de crédito, no mínimo um para cada momento do seu ciclo de vida pessoal ou de sua empresa, todos em condições que se encaixam ao seu momento financeiro.   
 
Enfim, a escolha da linha de crédito vai depender muito dos seus objetivos, sua capacidade financeira e da definição de taxa de juros e prazo de pagamento das obrigações contraídas junto à instituição financeira que você se relaciona. Por meio desta análise e do apoio do gestor de sua conta, você poderá encontrar a solução de crédito mais adequada às suas necessidades.
 
 
* Elenilton Souza, gerente de Desenvolvimento de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi
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